✳ *LES – JOVENS*
• 2º Trimestre: *PREPARAÇÃO PARA O TEMPO DO FIM*
*LIÇÃO 05. CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIAL – 28 DE ABR A 04 DE MAI/18*
_“Por isso Deus O exaltou à mais alta posição e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no Céu, na Terra e debaixo da Terra” (Fp 2:9, 10)._
*Segunda-feira, 30 de abril*
*A GRANDE OBRA DE MEDIAÇÃO*
Cristo é o único Redentor. Nem um anjo nem um ser humano poderiam servir como resgate para restaurar o relacionamento rompido entre Deus e a humanidade. E embora os sacrifícios de animais servissem para vários propósitos (Lv 16; Gn 22:3), não podiam redimir o pecador dos seus pecados.
Os sacrifícios tinham suas limitações. Primeiro, os sacerdotes que os ofereciam eram humanos e pecadores mortais como qualquer um de nós. Segundo, o sangue derramado pelo sacrifício de animais não tinha poder para perdoar, mas apenas simbolizava o sangue que o Cordeiro de Deus derramaria na cruz para perdão de todos os pecados. Por meio da justiça de Cristo a salvação se tornou possível a todos os pecadores. “Jesus Cristo veio como a perfeita personificação da obediência à lei de Deus com o propósito de inspirar outros com o mesmo espírito, e de levar todos os que Nele confiam a obedecer de coração à lei do Senhor.”1
O autor de Romanos escreveu que Jesus veio “em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8:3, ARA). Paulo deixou implícito que, embora Cristo tivesse Se revestido de um corpo humano, “semelhante” ao dos pecadores, Seu corpo não era contaminado pelo pecado. Ou seja, Nele não havia inclinação nem tendência para o pecado.
Cristo, o Cordeiro sacrifical (Hb 7). No sistema religioso dos israelitas o sumo sacerdote ocupava a mais alta posição. Uma vez por ano, no Dia da Expiação, ele realizava um sacrifício pelos pecados de todo o povo. O sangue derramado do animal era espargido no lugar santíssimo do santuário (Lv 16:14-16) para purificar o santuário e o povo da contaminação do pecado.
No livro de Hebreus, o autor fala sobre Melquisedeque, também chamado “Rei de Justiça” (Hb 7:1, A Mensagem). Esse rei encontrou Abraão e o abençoou. Melquisedeque tipifica Cristo, o Filho de Deus, que vive eternamente e cujo sacrifício é definitivo. Cristo é nosso Rei de Justiça, Príncipe da Paz e Sumo Sacerdote.
“Mas o Sumo Sacerdote ocupa Seu ofício pelo poder da vida indissolúvel que há em Si mesmo, não apenas para Se manter vivo, mas para dar vida eterna a todos os que confiarem em Seu sacrifício e intercessão. […] Esta é a segurança e a felicidade de todo cristão: que esse Sumo Sacerdote pode salvar completamente, em todos os tempos, e em todas as situações. Assim, convém que desejemos uma espiritualidade e santidade superior à dos israelitas do Antigo Testamento, tanto quanto nossas vantagens são maiores que as deles.”2
A cópia versus o original (Hb 9:24). Em Seu ministério de intercessão no Céu, Cristo defende Seus filhos das acusações do inimigo. Satanás está constantemente acusando os seguidores do Salvador, mas Deus nos perdoa e protege, por meio dos méritos de Seu Filho. No Calvário, Cristo derrotou Satanás (Ap 12:7-10). Em Seu ministério no santuário celestial, Cristo nos protege do acusador.
O santuário terrestre tipificava o santuário celestial. Porém, diferentemente do sumo sacerdote terrestre que entrava no lugar santíssimo com o sangue de animais, Cristo entrou no lugar santíssimo, no Céu, pelo Seu próprio sangue, recebendo assim a aceitação do Seu sacrifício. No santuário celestial, Cristo leva nossa causa à presença de Deus para nos salvar do pecado (Ef 2:4-6).
A purificação terrestre e a celestial (Hb 9:22, 23). Devido ao pecado há necessidade de purificação. Em Israel, os sacerdotes realizavam o processo de purificação mediante o sangue de animais. A prática tinha significado importante para a comunidade judaica, pois mostrava ao povo sua necessidade de misericórdia e perdão.
O autor de Hebreus escreveu sobre a “sombra dos benefícios que hão de vir” (Hb 10:1). Por meio dos sacrifícios terrestres, Deus anunciou aos israelitas que um sacrifício melhor e superior haveria de vir no tempo determinado. O povo devia compreender que somente através do sangue derramado Deus podia perdoar os pecados deles. Todo o ritual no santuário terrestre apontava para um sacrifício superior que o Céu proveria por meio de Cristo. Como está escrito: “É impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados” (Hb 10:4).
Portanto, “o Filho de Deus precisava tomar sobre Si nossa natureza, morrer como expiação pelo pecado, entrar no Céu por meio do Seu próprio sangue. […] Tudo isso foi necessário para honrar a Deus, pois um sacrifício menor do que esse não satisfaria Sua justiça; e tudo foi igualmente necessário para nossa felicidade, uma vez que nada menos que isso pode nos trazer paz à consciência, ou atuar com eficácia transformadora em nossa alma.”3
1. David Lipscomb, A Commentary on the New Testament Epistles, p. 143, citado em Coffman’s Commentaries on the Bible, https://www.studylight.org/commentaries/bcc/romans-8.html.
2. Matthew Henry Commentary, http://biblehub.com/hebrews/7-17.htm.
3. Charles Simeon’s Horae Homileticae: Discourse 2304, https://www.studylight.org/commentary/hebrews/9-23.html.
Peter Machoka › Machakos, Quênia
*Mãos à Bíblia*
3. Leia João 1:29, Apocalipse 5:12 e 13:8. Qual imagem esses textos têm em comum? Reflita sobre a importância dela na compreensão do plano da salvação e assinale a alternativa correta:
A.( ) A imagem de Jesus como o Criador.
B.( ) A imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus.
Ao chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, João Batista estava fazendo uma referência inconfundível ao santuário. Ainda mais diretamente, ele estava se referindo à morte de Cristo pelo pecado como o único cumprimento do sacrifício de todos os cordeiros.
4. Leia Hebreus 7:1 a 28. O que o autor disse sobre Jesus?
A história de Cristo e Sua obra não termina nos evangelhos. Desde seu início, o livro de Hebreus aborda o tema de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial após a conclusão de Sua obra como o Cordeiro sacrifical. Os versos acima descrevem com detalhes Sua obra no santuário celestial.
*Pense Nisto*
Qual é a importância do sangue no processo da expiação? Que relação há entre a obra de expiação realizada por Cristo e os acontecimentos finais da história terrestre?
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