✳ COMENTÁRIOS DE ELLEN G. WHITE
LIção 5. - 28 de abril a 4 de maio de 2018
CRISTO NO SANTUÁRIO CELESTIAL
Sábado, 28 de abril
A glória da humanidade de Cristo não apareceu quando Ele esteve na Terra. Era considerado varão de dores, experimentado nos trabalhos. Nós, por assim dizer, escondíamos Dele o rosto. Mas Ele estava seguindo o caminho que o plano de Deus Lhe havia indicado. Aquela mesma humanidade aparece então, ao descer Ele do Céu, revestido de glória, triunfante, exaltado. … Seus filhos crentes fortaleceram sua vocação e eleição. Erguem-se por ocasião da primeira ressurreição, e vozes incontáveis entoam o cântico: “Eis o tabernáculo de Deus com os seres humanos. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles e será o Deus deles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:3, 4; Nos Lugares Celestiais, MM [1968], p. 370).
Não há nenhuma força espiritual para nós em continuamente pensar em nossa fraqueza e nossos desvios, e lamentar a força de Satanás. Essa grande verdade deve ser estabelecida como princípio vivo em nosso espírito e coração – a eficácia da oferta feita por nós; que Deus pode salvar perfeitamente, e salva todos quantos a Ele se achegam cumprindo as condições especificadas em Sua Palavra. Nossa obra é colocar a própria vontade ao lado da Dele. Então, mediante o sangue da expiação, tornamo-nos participantes da natureza divina. Por intermédio de Cristo, somos filhos de Deus, e temos a certeza de que Deus nos ama, mesmo como amou a Seu Filho. Somos um com Jesus. Andamos seguindo a orientação de Cristo; Ele tem poder para dissipar as negras sombras lançadas por Satanás em nosso caminho; e, em vez de trevas e desânimo, brilha em nosso coração o sol de Sua glória.
Nossa esperança deve ser constantemente fortalecida pelo conhecimento de que Cristo é nossa justiça. Repouse nossa fé sobre esse fundamento, pois ele subsiste para sempre. Em vez de deter-nos nas trevas do inimigo e temer-lhe o poder, devemos abrir o coração para a luz vinda de Cristo e deixar que ela irradie sobre o mundo, declarando que Ele está acima de todo o poder satânico, que Seu braço mantenedor sustentará todos quantos Nele confiam (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 741, 742).
Ganhamos o Céu, não pelos nossos méritos, mas pelos méritos de Jesus Cristo. … Que nossa esperança não se centralize em nós mesmos, mas Naquele, que penetrou para dentro do véu. Falemos da bendita esperança e glorioso aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. …
Em Cristo centralizam-se nossas esperanças de vida eterna. … Nossa esperança é uma âncora para a alma, tão segura quão firme quando penetra no interior do véu, pois a alma sacudida pela tempestade se torna participante da natureza divina. Ela está ancorada em Cristo. Entre os elementos em fúria da tentação, ela não será arremessada sobre os rochedos nem envolvida no redemoinho. Sua nau sairá incólume da tempestade (Para Conhecê-Lo[MM 1965], p. 75).
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