Replicadores Adventistas

quinta-feira, 26 de abril de 2018

✅🌍 INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES


28 DE ABRIL DE 2018

4º Sábado

O SONHO ADIADO

     Inspirada pelas histórias missionárias, aos 17 anos, Nerly decidiu sair de casa no Estado Mexicano de Chiapas para ser missionária. Ela recorda que seu desejo era ir para o campo missionário após a formatura na universidade, mas não tinha nenhum dinheiro. Certa noite, enquanto voltava para casa, orou: “Senhor, quero ser missionária e Te servir, mas não tenho condições de comprar a passagem nem minha família pode me ajudar financeiramente. Se for Sua vontade, mostre-me um trabalho e eu irei.” 

     Dois dias depois, recebeu um telefonema do Southeast Adventist Hospital [Hospital Adventista do Sudeste] no estado de Tabasco, México. “Temos um emprego para você”, o homem falou. “Venha para uma entrevista.” O hospital então a contratou como nutricionista chefe, responsável por planejar o cardápio. Foi uma resposta incrível à oração, e ela pensou: “Este emprego permitirá economizar dinheiro para conseguir ser missionária.”

     Após um ano, Nely se inscreveu no site do Adventist Volunteer Service [Serviço Voluntário Adventista]. O diretor da Escola Adventista de Ebeye localizada nas Ilhas Marshall aceitou a inscrição. Novamente, Nerly orou: “Senhor, ajude-me a ir para Ebeye!” Três dias antes de comprar a passagem, o tio faleceu. Ele deixou muitas pendências financeiras e a família não tinha como cobri-las. Por isso, Nely dispôs suas economias, e telefonou ao diretor explicando que estava sem condições para ir. Ele foi compreensivo. Naquela mesma noite, Nerly orou: “Deus se Tu me deste o sonho de me tornar missionária, porque não posso ir? Trabalhei no hospital, mas desejo ir para o exterior!”

     A quase desistência

     Um ano se passou e, mais uma vez, Nely economizou dinheiro para se mudar para Ebeye. Mas a irmã ficou muito ferida em um acidente e, novamente, precisou entregar todas as suas economias. Mais uma vez, precisou explicar ao diretor que não poderia ir para a escola. Dois anos se passaram e ela colocou de lado o sonho missionário. Havia encontrado um emprego no qual recebia um bom salário. Então, certa noite, enquanto estava na cama fazendo planos de comprar um carro e uma casa, lembrou-se de Ebeye. Pensou sobre a ilha durante uma semana. Lembrou-se da promessa feita a Deus de se tornar missionária, mas argumentou: “Trabalho no Hospital Adventista, portanto, trabalho para Ti. Por que deveria abandonar meu emprego e ir para outro país?”

     Enquanto esperava uma resposta, parecia ouvir: “Ebeye, Ebeye, Ebeye.” Por isso, orou: “Tudo bem, se for Tua vontade que vá à Ebeye, me dê o visto americano.” O trajeto mais barato do México até Ebeye era voar por Los Angeles, Califórnia e Honolulu, Havaí. Para isso era necessário visto americano. Outros roteiros passavam por vários lugares e eram mais caros. No México, não é fácil conseguir o visto.

     Nery telefonou para o diretor de Ebeye pedindo uma carta para enviar para a embaixada americana. Antes da entrevista na embaixada, orou: “Senhor, realmente não quero ser missionaria porque gosto da minha vida atual. Já o quis no passado, não mais agora. Por favor, não quero o visto.”

     Na embaixada, o cônsul perguntou, “Por que você quer o visto?”

     “Porque serei missionária em Ebeye, nas Ilhas Marshall”, ela respondeu. O oficial olhou para o monitor do computador. Ele não pediu a carta do diretor da escola nem pediu nenhuma informação bancária. Simplesmente olhou o monitor. “OK”, disse finalmente. “Você terá seu visto por um mês.” Ao ouvir essas palavras, Nely percebeu que Deus abrira a porta e precisava manter a promessa. Então ela desistiu de tudo, o emprego e vida no México. Despediu-se da família e se mudou para uma ilha de 12 mil de habitantes em 32 hectares de terra no meio Oceano Pacífico.

      Finalmente a realização

     Depois de um ano em Ebeye, não tem arrependimentos. Quando começou a lecionar na quinta série, havia apenas uma criança de família adventista na sala de aula. Através da ajuda de um amigo no Havaí, Nerly doou Bíblias a todos os seus alunos o Natal. Durante o ano letivo, Cinco alunos foram batizados!

     Algumas pessoas perguntam: “Por que você deixou seu emprego no México? Agora você não tem nada.” Ela responde: “Eu tenho tudo. Estou feliz aqui, e sei que Deus tem um plano para mim.” E diz: “O que me surpreende é que durante quatro anos eu tentei chegar a Ebeye, mas só cheguei em 2016. Acho que Deus tinha um plano. Não sei qual é esse plano, mas sei que Ele tem um e o revelará no momento certo.” 

     Raian G. Villacruel, diretor da Escola Adventista de Ebeye, não tem dúvidas sobre o motivo de Nerly ter chegado quando chegou. Com 25% de seus alunos batizados, sua sala de aula teve mais batismos do que qualquer outra turma! Parte da oferta deste trimestre ajudará a escola a realizar grandes reparos em salas de aula em ruínas. Agradecemos por sua liberalidade.

     *Assista ao vídeo sobre Nerly no link: bit.ly/Nerly-Macias

       Resumo missionário

     1. Uma palavra importante em marshalla é “yokwe”, que é semelhante ao “aloha” havaiano e significa “Olá, “tchau” e “amor”.

     2. Existem três escolas adventistas nas Ilhas Marshall: duas em Majuro e uma na segunda maior ilha de Ebeye.

     3. A primeira escola adventista foi fundada em 1968 na comunidade de Laura em Majuro.


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