Replicadores Adventistas

segunda-feira, 30 de abril de 2018


✳️ COMENTÁRIOS DE ELLEN G. WHITE

LIção 5. - 28 de abril a 4 de maio de 2018


*O CORDEIRO DE DEUS*

   *Segunda, 30 de abril*


     Ao ser Ele envolto na glória de Deus, e ouvir-se a voz do Céu, o Batista reconheceu o sinal que lhe fora prometido por Deus. Sabia ter batizado o Redentor do mundo. O Espírito Santo repousou sobre ele, e, estendendo a mão, apontou para Jesus e exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).

     Ninguém, dentre os ouvintes, nem mesmo o que as proferira, discerniu a importância dessas palavras: “O Cordeiro de Deus.” Sobre o monte Moriá, Abraão ouviu a pergunta do filho: “Meu pai! Onde está o cordeiro para o holocausto?” O pai respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gn 22:7, 8). E no cordeiro divinamente provido em lugar de Isaque, Abraão viu um símbolo Daquele que haveria de morrer pelos pecados dos homens. Por intermédio de Isaías, o Espírito Santo, servindo-Se dessa ilustração, profetizou do Salvador: “Como cordeiro foi levado ao matadouro”, “o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos” (Is 53:7, 6); mas o povo de Israel não compreendeu a lição. Muitos deles consideravam as ofertas sacrificais muito semelhantes à maneira com que os gentios olhavam a seus sacrifícios – como dádivas pelas quais tornavam propícia a Divindade. Deus desejava ensinar-lhes que de Seu próprio amor provinha a dádiva que os reconciliava com Ele (O Desejado de Todas as Nações, p. 112, 113).


     O serviço sacrifical que apontava a Cristo passou, mas os olhos dos homens voltaram-se para o sacrifício verdadeiro pelos pecados do mundo. …

     “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). Conquanto o serviço houvesse de ser transferido do templo terrestre ao celestial; embora o santuário e nosso grande Sumo Sacerdote fossem invisíveis aos olhos humanos, contudo os discípulos não sofreriam com isso nenhum detrimento. Não experimentariam nenhuma falha em sua comunhão, nem enfraquecimento de poder devido à ausência do Salvador. Enquanto Cristo ministra no santuário em cima, continua a ser, por meio de Seu Espírito, o Ministro da igreja na Terra. Ausente de nossos olhos, cumpre-se, entretanto, a promessa que nos deu ao partir: “E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:20). Conquanto delegue Seu poder a ministros inferiores, Sua vitalizante presença permanece ainda em Sua igreja (O Desejado de Todas as Nações, p. 166).

     Nosso precioso Redentor acha-Se perante o Pai como nosso Intercessor. … Os que desejam satisfazer a norma divina, examinem por si mesmos as Escrituras, a fim de obter conhecimento da vida de Cristo, e compreender Sua missão e obra. Contemplem-No como seu Advogado, dentro do véu, tendo na mão o incensário de ouro, do qual o santo incenso dos méritos de Sua justiça ascende a Deus em favor dos que oram a Ele. Pudessem eles vê-Lo assim, sentiriam uma certeza de que possuem um Advogado poderoso, influente nas cortes celestiais, e que sua petição está ganha ante o trono de Deus (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 72).

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